Programação completa:
MOSTRA SOLO MULHERES 2024
Este monologo trata-se da conclusão do curso de atuação da escola de arte dramática da atriz e cantora Priscila Magella. Num retorno de ser menina, em uma dramaturgia autoral entre o biográfico e o imaginário, narra seu encontro com o amado, que logo se torna inseparável, o Rio. Para isso fabula um rio gente, além das fabulas de toda gente que rodeia a relação. A paixão pela encantaria do Rio São Francisco, o velho Opará, pelo espaço geográfico, pela tecnologia ancestral, ensinada nas minúcias do dia-a-dia pelas mulheres da família; transforma-se em cena, corpo, imagem, canto. No espaço-tempo da ação, entre canoas e carrancas a menina-que-já é mulher busca em suas raízes profundas, revelar suas paixões pra fazer apaixonar, que os olhos possam brilhar, e que todos se saibam água.
Escrivinhança: Priscila Magella (Dramaturgia)
Ajeitamento das linha torta: Rogério Toscano e Carmina Juarez (orientação dramatúrgica)
Timoneira: Priscila Magella (Direção)
Combustíveis de apito de Vapor: Carmina Juarez e Gisele Calazans (Co direção)
Fluxo d'Água de dentro: Gisele Calazans (direção de movimento)
Barui de beira Ri: Anabel Andrés (sonoplastia)
Resumidor de enredo: Diego Roberto (sinopse)
Mostrador e criador de imaginação: Caio Esgario e Vinícius Oliveira (Projeção)
Arquitetura de quintal: Zito e Nilton (Cenografia)
Posicionamento dos astros no céu e ajeitamento dos trem: Mário e Denilson (Luz)
Encantador de desenho e canoa: Davi Nascimento de Jesus (Aquarelas e Barco)
Contadora de causo de Urubu: Leninha do Salão
Calmaria de Voz: Milla Tomaz (Avó)
Vestimenta bonita: Silvana Carvalho (Figurinista)
Cantora, compositora, atriz e poeta, nascida às margens do Rio São Francisco, as barrancas do Velho Chico, compõe sua arte influenciada fortemente pela sua cultura regional. Mulher barranqueira de voz forte como um rio, e doce como as águas das nascentes, denuncia através de sua cultura as agruras que o rio sofre, incorporando novos sotaques, e convencendo de que precisamos cuidar inclusive dos rios que existem dentro de nós. Lançou em 2013 seu álbum “A Barranqueira” e vem se apresentando em diversos eventos e espaços pelo Brasil sendo uma das únicas mulheres representante do Vale do São Francisco, norte de Minas Gerais. Em 2019 ingressou na Escola de Arte Dramática EAD – USP onde atualmente é formada, abrindo um leque para a escrita e atuação, participando de alguns espetáculos fora e dentro da própria escola.
A manutenção do Teatro de Contêiner Mungunzá foi contemplado pela 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura
Vigência do projeto: (18 meses)
De dezembro de 2023 a Maio de 2025