TEASER
Caixa Cultural - São Paulo/SP
Foto Yuri Tavares
SESC Santo Amaro - São Paulo/SP
Foto Mariana Beda
Caixa Cultural - São Paulo/SP
Foto Mariana Beda
Caixa Cultural - São Paulo/SP
Foto Yuri Tavares
Teatro João Caetano - São Paulo./SP
Foto Mariana Beda
SINOPSE
Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas, enquanto aquele corpo permanece em suspenso. Após 33 anos, aquele corpo continua "sem cair", e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. Presos numa espécie de "buraco negro pessoal", os personagens vivem uma experiência que não finaliza, que gira em círculos, que ignora seu entorno.
Trata-se de uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo contemporâneo. Através do excesso de possibilidades e uma abertura de infinitos caminhos a percorrer em um segundo, o homem pára diante de tudo e começa a traçar um caminho circular dentro de seu reduto que, muitas vezes, ilude uma vida, mas, na verdade, é um eco de si mesmo. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos, em plena queda.
HISTÓRICO
142 apresentações | + de 9.900 espectadores.
Já circulou por 12 cidades do estado de São Paulo; Participou de 3 festivais nacionais.
Em 2015 foi indicado no Prêmio Aplauso Brasil nas categorias "Melhor Iluminação" e "Melhor Arquitetura Cênica".
Espetáculo criado com apoio da 24º edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura.
FICHA TÉCNICA
Argumento e dramaturgia de texto – Verônica Gentilin
Dramaturgia de cena – Cia. Mungunzá, Luiz Fernando Marques
Direção – Luiz Fernando Marques
Diretor assistente – Paulo Arcuri
Elenco – Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias
Técnico performer Luz – Pedro das Oliveiras
Técnico performer Som – Léo Akio
Trilha sonora composta – Gustavo Sarzi
Desenho de Luz – Pedro das Oliveiras
Cenário – Cia. Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques, Paulo Arcuri
Direção de arte (cenário) e Figurinos – Valentina Soares
Vídeo projeção – Lucas Bêda
Fotografia do Processo – Mariana Beda
Produção Executiva – Cia. Mungunzá, Gustavo Sanna
Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro
*60 minutos
*16 anos
TRECHOS DE CRÍTICAS
"O deslocamento pelo espaço é o que propõe toda a dinâmica dramatúrgica, o que torna este trabalho muito especial. [...] a peça é encenada em uma estrutura de andaimes que se move por uma sala vazia, gira, com os intérpretes atuando mecanicamente sobre todo o seu peso. Não há motor, há apenas as forças dos braços dando o impulso necessário a uma criação coreográfica. O cenário remete ao desenho de um edifício, e o trânsito de atores por entre os apartamentos, módulos vazados, vai moldando inclusive a expressão corporal dos intérpretes. [...] O risco, sempre iminente, é o de transformar a peça em um jogo de amarelinha, todo lógico e geográfico, quando parece propor algo orgânico. As variações são inúmeras [...]”
Gustavo Fioratti
"Ao considerar o espetáculo é preciso evidenciar o recorte criado pelo conjunto de quase 10 metros e seu movimento. Todo espetáculo está nele, na aparente dureza dos metais e dos balanços que desafiam o chão. Nem cinco minutos ou dez, ou quarenta ou todo o espetáculo bastam para que os pontos de vista se concretizem. As combinações são inúmeras. A versatilidade do conjunto, ao moldar-se em si mesmo, cria até mesmo a ilusão de que o chão também pode girar em qualquer direção".
Leandro Nunes (Estado de SP)
"No meio dessa grandiloquência, detalhes sutis como a pipoqueira que serve como filmadora, ou a luz vermelha que baila ao fundo dão à encenação um ar lúdico, teatral, que a embeleza ainda mais. O trabalho dos atores também merece nota, sobretudo a interação entre Gentilin e Marcos Felipe na delicada cena da morte do pai, ou o final com todos do elenco – a mais simples e (talvez justamente por isso) mais potente do espetáculo. Quando o coletivo, num espetáculo que fala (não só) sobre o distanciamento, decide derrubar a quarta parede e falar diretamente com o público, há uma nota de otimismo, como se houvesse algum modo de reverter esse processo de empobrecimento de relações que a contemporaneidade tem nos imposto. Talvez o teatro seja uma forma de combatê-lo."
Fernando Pivotto (Aplauso Brasil)
ESPETÁCULO COMPLETO
TRILHA COMPOSTA
RIDER TÉCNICO