O espetáculo “Epidemia Prata” traz uma costura entre duas linhas narrativas: a visão pessoal dos atores sobre os personagens reais, que conheceram em sua residência na Cracolândia, e o mito da Medusa, que transforma pessoas em estátuas. Partindo desse mote, no desenrolar da narrativa, os atores vão, aos poucos, adquirindo a cor prata, até estarem completamente prateados, ao final do espetáculo. Repleto de imagens, predominantemente performático e sinestésico, o universo PRATA, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações: sua cor é a cor da pedra de crack quando acesa, sua luz traz o brilho e a necessidade de ser visto por uma sociedade que ignora determinados guetos, sua designação é indicativo de riqueza, dinheiro. Transitando entre essas conotações, os atores realizam uma infinidade de performances, que vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade, e compartilhando a sensação de petrificação diante de tudo.
Argumento e Texto – Cia. Mungunzá de Teatro
Dramaturgia - Cia. Mungunzá de Teatro, Georgette Fadel
Provocação e supervisão dramatúrgica – Verônica Gentilin
Direção – Georgette Fadel
Codireção – Cris Rocha
Assistente de Direção – Victor Djalma Amaral
Elenco – Gustavo Sarzi, Leonardo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias
Preparação Corporal – Juliana Moraes
Direção Musical – Bruno Menegatti
Composições originais - Pedro das Oliveiras
Vídeos – Flavio Barollo
Arquitetura Cênica – Léo Akio, Lucas Bêda
Figurino – Cris Rocha e Sandra Modesto
Desenho de Luz – Pedro das Oliveiras
Produção Executiva – Cia. Mungunzá e Gustavo Sanna
Produção Geral – Cia. Mungunzá
Coprodução – Cooperativa Paulista de Teatro
*60 minutos
*16 anos