Teatro de Contêiner Mungunzá - R. dos Gusmões, 43 - Santa Ifigênia, São Paulo/SP
A 9ª edição da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo está rolando. E além de toda programação oficial, acontece simultaneamente a mostra “Farofa” organizada pela Corpo Rastreado.
Cena Ouro dentro da Farofa 2024 - https://www.faroffa.com.br/programacao2024
Foto: Luca Meola
Arte: Léo Akio
GOLDEN SCENE
Different agents from the central region of São Paulo (Cracolândia) come together and share their experiences in this shared territory.
The show is born from the sociocultural policies of Teatro de Container and the dramaturgy of the play “Silver Epidemic” (2018), by Cia. Mungunzá.
With new bodies and stories, the work takes on different contours from those announced 5 years ago. The narrative weaves everyday life in the territory into the figure of Medusa – in a game between what is malleable and what becomes a statue.
Full of images, performative and kinesthetic, the SILVER and GOLD universe, in the show, takes on an infinite number of connotations. Moving between multiple meanings, the actresses and actors deconstruct characters stigmatized by society and share a pendulum between petrification (silver) and fusion (gold).
Golden Scene is the proposition of an ever-continuous movement of shifting the position from which we look at the world around us, based on contact with others.
ESCENA DE ORO
Diferentes agentes de la región central de la ciudad de São Paulo (Cracolândia) se reúnen y traen sus experiencias de este territorio compartido.
El espectáculo nace de las políticas socioculturales del Teatro Container y de la dramaturgia de la obra "Epidemia Prata" (2018), de la Compañía Mungunzá.
Con nuevos cuerpos e historias, la obra adquiere contornos diferentes de los anunciados hace cinco años. La narrativa cose la vida cotidiana en el territorio con la figura de la medusa - en un juego entre lo que es maleable y lo que se convierte en estatua. Lleno de imágenes, performativo y sinestésico, el universo de PLATA y ORO del espectáculo adquiere multitud de connotaciones.
Moviéndose entre múltiples significados, las actrices y actores deconstruyen personajes estigmatizados por la sociedad y comparten un péndulo entre la petrificación (plata) y la fusión (oro).
"Cena Ouro" es la propuesta de un movimiento siempre continuo de desplazamiento de la posición con la que miramos el mundo que nos rodea, a partir del contacto con el otro.
Cena Ouro
Diferentes agentes da região central da cidade de São Paulo (“Boca do Lixo”, “Cracolândia”) se aproximam e colocam em conversa as vivências deste território compartilhado.
O projeto tem em seu histórico as políticas socioculturais do Teatro de Contêiner (existentes desde 2017) e a dramaturgia da peça “Epidemia Prata” (de 2018), da Cia. Mungunzá de Teatro.
Em contato íntimo com parceiros de longa data, agora chamados ao palco, as questões anunciadas em momentos anteriores se modificam, se amplificam e se aprofundam. A epidemia dá lugar a uma espécie de epide(r)mia, que adquire novos coloridos.
A narrativa costura a vida cotidiana à mitologia e à figura da medusa – há um jogo entre o que é maleável e o que é tornado estátua. Em seu desenrolar, os artistas vão, aos poucos, adquirindo as cores prata e ouro, mostrando que uma mesma experiência, num mesmo lugar, pode ser dura e fria, ao mesmo tempo que quente e porosa.
Repleto de imagens, predominantemente performático e sinestésico, o universo PRATA e OURO, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações. A pedra de crack muda quando é acesa. O foco de luz fixa um movimento, ao mesmo tempo que expõe a necessidade de ser visto por uma sociedade que ignora determinados guetos. O dinheiro pode ser mais fácil de ser trocado ou mais brilhante, valioso. Transitando entre múltiplos sentidos, as atrizes e atores vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade, e compartilhando um pêndulo entre petrificação (prata) e fusão (ouro).
“Cena Ouro” é a proposição de um movimento sempre contínuo de deslocamento da posição com que se olha o mundo à nossa volta, a partir do contato com o outro.
Ficha Técnica
Argumento e realização: Cia. Mungunzá de Teatro
Direção: Cris Rocha, Georgette Fadel e Tânia Granussi
Assistência de direção: Amanda Rocco
Textos: Artistas da cena e Direção
Supervisão dramatúrgica: Verônica Gentilin
Artistas da cena: Átila Fragozo, Cleiton Ferreira, Danee Amorim, Índio Badaróss (em vídeo), Laurah Cruz, Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Mc Docinho, Mc Nego Bala, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias
Direção e preparação musical: Bruno Menegatti, Flavio Rubens e Gustavo Sarzi
Trilha original: Gustavo Sarzi
Composições originais: Pedro das Oliveiras, Mc Docinho e Mc Nego Bala
Psicanalista (acompanhamento, mediação e colaboração cênica): Ludmila Frateschi
Educador social (acompanhamento, mediação e colaboração cênica): Ricardo Paes Carvalho
Cenário: Léo Akio, Lucas Bêda e Marcos Felipe
Desenho de luz: Pedro das Oliveiras
Figurino: Cris Rocha e Sandra Modesto
Costura das saias: Coletivo Tem Sentimento
Vídeos (criação, captação, edição e IA): Flavio Barollo
Técnica de Som: Paloma Dantas
Equipe técnica Teatro de Contêiner: Camila Bueno e Sônia Cariri
Design gráfico: Átila Fragozo e Léo Akio
Estágio (acompanhamento do processo): Legina Leandro
Produção executiva: Cia. Mungunzá de Teatro e Gustavo Sanna
Assessoria de imprensa:
Nossa Senhora da Pauta
Apoio:
Festival C’est Pas Du Luxe (França), Sesc SP, Festival Pop Rua e Museu da Língua Portuguesa
Realização: Ministério da Cultura e MRS Logística
* Classificação 14 anos
* 90 minutos
+ Sobre o espetáculo
A manutenção do Teatro de Contêiner Mungunzá foi contemplado pela 41ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura
Vigência do projeto: (18 meses)
De dezembro de 2023 a Maio de 2025