Criada em 2008, a Cia Mungunzá de Teatro desenvolve há dez anos uma pesquisa focada no teatro contemporâneo, onde a organização, produção e criação artística é executada por um núcleo de 7 artistas/educadores que, além das montagens teatrais, também propõem uma permanente reflexão sobre o universo social e cultural.
A Companhia trabalha sempre com diretores convidados, o que transforma cada montagem num "encontro estético diferente". Nos seus espetáculos o grupo prima pela polifonia e hibridismo das linguagens artísticas, propondo a encenação como dramaturgia e o ato performático como atuação. Fomentam o fazer artístico como prática política e social.
Trabalhos: Epidemia Prata (2018), Poema Suspenso Para uma Cidade em Queda (2015), Era uma Era (2015), Luis Antonio - Gabriela (2011) e Porque a Criança Cozinha na Polenta (2008).
A Cia., em uma década, já circulou por 19 dos 26 estados brasileiros e se apresentou em Coimbra (Portugal). Seus trabalhos foram premiados no Estado de São Paulo com o Prêmio Shell, Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro e Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 2017 o Grupo concebeu e construiu o Teatro de Contêiner Mungunzá, espaço cultura-teatro-sede, vencedor do Prêmio APCA 2017 e indicado aos Prêmios Shell e Aplauso Brasil 2017.
EPIDEMIA PRATA
Produção: Cia. Mungunzá de Teatro
Direção: Georgette Fadel
Ano: 2018
SINOPSE
O espetáculo “Epidemia Prata” traz uma costura entre duas linhas narrativas: a visão pessoal dos atores sobre os personagens reais que conheceram em sua atual residência na Cracolândia, e o Mito da Medusa, que transforma pessoas em estátuas. Partindo desse mote, no desenrolar da narrativa, os atores vão, aos poucos, adquirindo a cor prata até estarem completamente prateados ao final do espetáculo. Repleto de imagens e predominantemente performático e sinestésico, o universo PRATA, no espetáculo, assume uma infinidade de conotações: sua cor é a cor da pedra de crack quando acesa, sua luz traz o brilho e a necessidade de ser visto por uma sociedade que ignora determinados guetos, sua designação é indicativo de riqueza, dinheiro. Transitando entre essas conotações, os atores realizam uma infinidade de performances que vão desconstruindo personagens estigmatizados pela sociedade e compartilhando a sensação de petrificação diante de tudo.
FICHA TÉCNICA
Argumento e Texto –
Cia. Mungunzá de Teatro Supervisão Dramatúrgica –Verônica Gentilin Direção –Georgette Fadel Co-direção –Cris Rocha Assistente de Direção –Victor Djalma Amaral Preparação Corporal –Juliana Moraes Direção Musical –Bruno Menegatti Elenco –Gustavo Sarzi, Leonardo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe, Pedro Augusto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias Vídeos –Flavio Barollo Arquitetura Cênica –Leonardo Akio e Lucas Beda Figurino –Sandra Modesto Desenho de Luz –Pedro Augusto Materiais Gráficos –Leonardo Akio Fotos de Divulgação –Letícia Godoy e Mariana Beda Produção Executiva –Lucas Beda, Marcos Felipe, Sandra Modesto e Virginia Iglesias Produção Geral – Cia Mungunzá de Teatro Co-produção –Cooperativa Paulista de Teatro Assessoria de Imprensa –Nossa Senhora da Pauta Duração –70 minutos Espetáculo recomendável para maiores de 14 anos.